terça-feira, 12 de maio de 2009

Alguém de pé num mar de gente ajoelhada

Venho navegando e cantando,
No Mar da Acomodação vou entoando
O hino da insatisfação que traz
O nobre sentimento de quem faz.

E nesse mar de rotina
Não tenho rota definida
Mas com um pouco de fadiga ao andar,
Na estranha calmaria deste mar.

Uns navegavam para lá,
Onde não há com que se preocupar,
Onde não há por que mudar,
Onde ninguém vai se questionar.

E eu de pé aqui, livremente
Indo ao encontro da tempestade
Entrando no olho do furacão
E espalhando minhas sementes

Sou eu,
Alguém de pé num mar de gente ajoelhada,
Alguém dando topada
E aprendendo com a solidão
De ser único.

Seguindo em frente,
Andando docemente,
Jogando minhas sementes
Para que eu viva para sempre.

2 comentários:

  1. ''E eu de pé aqui, livremente
    Indo ao encontro da tempestade
    Entrando no olho do furacão
    E espalhando minhas sementes''

    Continue espalhando suas sementes... e expressando aquilo que vem do teu coração...

    Vc escreve com a alma... e não se sinta inquietado... pq sempre fica algo... não se sinta sozinho tb...

    A troca de pensamento é essencial para não ser só mais um na multidão...

    Continue indo contra o furacão... continue se expressando e mostrando ao mundo o que vc pensa!!!

    Alguém sempre te escuta! Vc me disse que acreditava lembra?

    Continue acreditando.. porque um dia... aqueles que realmente precisam ouvir... vão abrir os olhos!!!

    eu acredito e você?

    bjokas...
    Gabi Lacerda...

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  2. Tão nobre!
    quanto menos há mais valioso é, vc é único por suas palavras e pensamentos, logo de grande valor!!

    vlw companheiro!!

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