Eis que estão aí, os dias difíceis deste mês
Em todos eles me flagro pensando em você
Eu ainda sinto teu gosto em meus lábios
E o espaço do teu corpo continua entre meus braços
Você chegou em um momento tão sóbrio, e me trouxe
A sublime incoerência do amor, e eu sinto
Algo sombrio nesta folha seca, enquanto
Ela absorve o calor moribundo das minhas palavras
E absorve a umidade nociva das minhas lágrimas,
Decifra e registra-me
Com a tinta preta que dá poesia, textura e forma a tristeza
E a caneta profana o papel...
... E o papel mata aos poucos a caneta.
Em cada linha desta folha tem mais
Um pouco sobre eu e você,
Mais um pouco sobre o amor, o sonho e a decepção
Mais um pouco de dor em um coração.
Doce alucinação, deixe o amor escrever em seu coração
As coisas que ele quiser, doce ilusão
Que faz a caneta, a profanadora,
Vitima do papel que a consome, assim como
Você que desperdiça minha essência, e todo resto que tenho por dentro...
... A respiração de amor que te espera adormecido,
Sobre uma sublime paciência.
O sonho e a decepção, é triste mas é real, bela poesia irmão.
ResponderExcluirFica na paz, hasta.