Sou poeta,
a noite me chama pelo furo da janela
eu vislumbro o horizonte
a lua está completa,
o ar me afeta,
o vento me alerta:
É hora de sonhar!
Sou homem,
a responsabilidade limita as possibilidades
eu observo meu mundo
com criatividade,
às vezes fugo da verdade,
me sinto covarde.
Eu preciso acordar!
Sou gente,
vivo num mundo onde todo mundo mente,
sigo na ansia da verdade
que me ascende,
assim sou jovem para sempre,
um imortal que mente.
Sou gente!
quarta-feira, 26 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
O caos por trás da caneta
Asfalto preto, céu cinza, olhos profundamente escuros
Cabelo raspado, punho cerrado
Semblante fechado,
Inconscientemente concentrado
Sujei meu tênis na minha própria sujeira
Enquanto pisava na hipocrisia de vocês
Nós somos iguais, estamos um no outro
Porém,
Não somos um só
Tentei fugir da essência
Fugi de mim mesmo
Estive preso do lado de fora do meu mundo
Me manifestei em linhas curtas
Poesia é estado de espírito
Poesia abre a cabeça
Poesia cicatriza a alma depois de fazê-la sangrar
No meu caso,
Poesia é o sangue da alma
Poesia é o partido político dos homens tristes,
Um manifesto às relações desumanas
Um mistério mágico em meio ao caos das cidades
A pichação num muro
Manchado por sangue inocente
Nossa falta de fé é indecente, perturbadora
Poesia é a reflexão social dos loucos
Poesia é o fruto do caos mental.
Cabelo raspado, punho cerrado
Semblante fechado,
Inconscientemente concentrado
Sujei meu tênis na minha própria sujeira
Enquanto pisava na hipocrisia de vocês
Nós somos iguais, estamos um no outro
Porém,
Não somos um só
Tentei fugir da essência
Fugi de mim mesmo
Estive preso do lado de fora do meu mundo
Me manifestei em linhas curtas
Poesia é estado de espírito
Poesia abre a cabeça
Poesia cicatriza a alma depois de fazê-la sangrar
No meu caso,
Poesia é o sangue da alma
Poesia é o partido político dos homens tristes,
Um manifesto às relações desumanas
Um mistério mágico em meio ao caos das cidades
A pichação num muro
Manchado por sangue inocente
Nossa falta de fé é indecente, perturbadora
Poesia é a reflexão social dos loucos
Poesia é o fruto do caos mental.
domingo, 16 de maio de 2010
Introspecção às avessas
Fui ao céu
Mirando na infinita aba do meu boné preto-desbotado
E perguntei a mim mesmo
Se o horizonte da sua alma é tão azul
A sua alma me acalma, eu sei
Vi nas paredes do tempo
As linhas imaginárias
Que limitam a imaginação dos homens
Estou fora amigos
Orgulhem-se de mim.
Eu queria só me conhecer agora
Pois, eu te conheço, garota
Você é linda!
E falarei isto todos os dias
Por trás dos seus cachos dourados
E você nunca vai me entender
Mas eu te entendo
Eu me entendo
É o que sei de você,
E o que eu sei de mim?
Odeio meu coração,
Amo minha mente
Amo quem não merece amor
Tenho as mais maravilhosas idéias
Alquimia...
Quais as substâncias que fazem dum homem poeta?
Presença póstuma
Derramei uma lágrima no travesseiro esta noite,
Você esteve aqui
Só não pude te ver
Sonhei por toda noite
(Note, não me lembro bem do sonho)
Mas lembrarei ao investigar
Minha camisa rasgada.
Quem me matava?
Ser livre, não morra!
Seja livre e não morra!
Ser livre é não morrer
Morrer é se libertar.
Você esteve aqui
Só não pude te ver
Sonhei por toda noite
(Note, não me lembro bem do sonho)
Mas lembrarei ao investigar
Minha camisa rasgada.
Quem me matava?
Ser livre, não morra!
Seja livre e não morra!
Ser livre é não morrer
Morrer é se libertar.
sábado, 15 de maio de 2010
Rock In Nós
A lua rasgou a carne esta noite
Não pude evitar
Ela sujou um pouco o olho
Com lápis preto
As botas estavam empoeiradas
A camisa preta tinha o cheiro nostálgico
Das coisas guardadas
Tinha o rosto de um ídolo morto
Pearl Jam tocava nas esquinas!
Há quanto tempo não a via
Vamos menina, vamos lá!
Os vidros nos esperam
As esquinas ainda estão lá
Esperando nosso próximo gole
Uma rodinha?
Quem sabe?
Meus ossos iriam ruir
No atrito com seus Spikes agudos
Hey ho! Let’s Go!
Leve o Jet,
Leve, o Jet
O Jet é leve,
Marque o muro do Meu Coração
(PUTA-QUE-PARIL, me dê um cigarro!)
Seu nome já está lá
Seu nome ainda está lá
Pra sempre estará!
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Entre o céu e você
Que céu lindo!
Profundamente azul
As nuvens são
Como um forro de veludo
Dos mais brancos que há
Um tecido tão doce
E delicado
Que ofende o mais belo
Dos tecidos humanos
Somente em aparência.
Como eu queria
Teus braços agora
Eu sei que eles me trariam
Um pedaço do céu
Você nunca está comigo
Quando estou triste
Pois se há você por perto
Não há tristeza
E hoje eu estou tão triste querida
Eu não tenho nada novo
Nenhuma história para te contar
Só queria teu beijo de novo
Por esta noite inteira
Por esta eterna madrugada
Hoje eu sei
Que a dor que eu sinto
Só você pode aliviar
Você é meu único
Motivo de sorrir
Entres os muitos
Que me fazem chorar.
E agora,
Sozinho em minha casa
Tenho vontade de sair
Profanando o silencio
Com teu nome
E profanando os muros
Com nossas palavras
Você não sai do meu pensamento
Você não sai da minha boca
Você não sai dos meus poemas
Você não sai do meu mundo.
Deixei teu nome junto ao meu num muro
Nosso amor agora é eterno.
Profundamente azul
As nuvens são
Como um forro de veludo
Dos mais brancos que há
Um tecido tão doce
E delicado
Que ofende o mais belo
Dos tecidos humanos
Somente em aparência.
Como eu queria
Teus braços agora
Eu sei que eles me trariam
Um pedaço do céu
Você nunca está comigo
Quando estou triste
Pois se há você por perto
Não há tristeza
E hoje eu estou tão triste querida
Eu não tenho nada novo
Nenhuma história para te contar
Só queria teu beijo de novo
Por esta noite inteira
Por esta eterna madrugada
Hoje eu sei
Que a dor que eu sinto
Só você pode aliviar
Você é meu único
Motivo de sorrir
Entres os muitos
Que me fazem chorar.
E agora,
Sozinho em minha casa
Tenho vontade de sair
Profanando o silencio
Com teu nome
E profanando os muros
Com nossas palavras
Você não sai do meu pensamento
Você não sai da minha boca
Você não sai dos meus poemas
Você não sai do meu mundo.
Deixei teu nome junto ao meu num muro
Nosso amor agora é eterno.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Nosso íntimo infinito
Eu venho por ai
cambaleando e cantando
gingando e sorrindo
ignorando as calçadas
Felicidade então,
não se compra na esquina
eu roubei de uma menina
ou ela fez multiplicar?
E quando a vejo,
meu olhar se dilata
meu coração quebra vidraças
o ritmo que ela gosta de dançar
E nós saimos por aí,
e nós caçamos algo a mais
essa é nossa alquimia da paz
minha solidão profunda e seu carinho singular
Seu infinito é tão íntimo,
Que eu sempre terei seu cheiro
e sozinho sentirei seu beijo
em qualquer noite ao azar
E você me faz bem,
mesmo nas noites que te faço mal
e quando me fizeres mal
não esperarei pelo sol.
Eu queria uma musa
você queria um poeta
mistura intensa, quimica certa
você chegou quando só me restava chorar.
Venha meu amor,
não tenha medo do meu amor
é tão puro este amor
será bem melhor.
Eu não posso ver nosso futuro
eu só quero ver você agora
para te encontrar não tem hora
eu te amo, meu amor, minha melhor.
cambaleando e cantando
gingando e sorrindo
ignorando as calçadas
Felicidade então,
não se compra na esquina
eu roubei de uma menina
ou ela fez multiplicar?
E quando a vejo,
meu olhar se dilata
meu coração quebra vidraças
o ritmo que ela gosta de dançar
E nós saimos por aí,
e nós caçamos algo a mais
essa é nossa alquimia da paz
minha solidão profunda e seu carinho singular
Seu infinito é tão íntimo,
Que eu sempre terei seu cheiro
e sozinho sentirei seu beijo
em qualquer noite ao azar
E você me faz bem,
mesmo nas noites que te faço mal
e quando me fizeres mal
não esperarei pelo sol.
Eu queria uma musa
você queria um poeta
mistura intensa, quimica certa
você chegou quando só me restava chorar.
Venha meu amor,
não tenha medo do meu amor
é tão puro este amor
será bem melhor.
Eu não posso ver nosso futuro
eu só quero ver você agora
para te encontrar não tem hora
eu te amo, meu amor, minha melhor.
sábado, 1 de maio de 2010
Confissões e manifestos destorcidos
Cordas eletrificadas
Estruturas abaladas
Mentes destorcidas
Paredes violentadas
Som da revolta
Sem regras
Sem horas
Sensação de estar
No inferno
Ninguém sabe
Ao certo.
E música destrói
Corrói, e reconstrói
Mói certas idéias
Preconceitos, histórias,
Mitos, odisséias
Se amontoam
Para serem fuzilados
Ou reciclados.
A mente ferve
Fere e é ferida
E a vida passa
A cada nota
Desse riff suicida
Guitarra inquieta
Guitarra grita
Guitarra briga
Guitarra amiga
Sem mim
Não pode nada
Sem ela
Não há barulho
Burburinho ou manifesto
Sem ela
Sou poeta sem palavras
Sou interprete sem voz
Indefeso ao algoz
Sem escudo
Sem espada
Ao fim da noite
Sou estrela
Sou herói
Sou amado
Ao invés
Do fracassado
Que lhe confessa
Altas horas.
Estruturas abaladas
Mentes destorcidas
Paredes violentadas
Som da revolta
Sem regras
Sem horas
Sensação de estar
No inferno
Ninguém sabe
Ao certo.
E música destrói
Corrói, e reconstrói
Mói certas idéias
Preconceitos, histórias,
Mitos, odisséias
Se amontoam
Para serem fuzilados
Ou reciclados.
A mente ferve
Fere e é ferida
E a vida passa
A cada nota
Desse riff suicida
Guitarra inquieta
Guitarra grita
Guitarra briga
Guitarra amiga
Sem mim
Não pode nada
Sem ela
Não há barulho
Burburinho ou manifesto
Sem ela
Sou poeta sem palavras
Sou interprete sem voz
Indefeso ao algoz
Sem escudo
Sem espada
Ao fim da noite
Sou estrela
Sou herói
Sou amado
Ao invés
Do fracassado
Que lhe confessa
Altas horas.
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