quinta-feira, 29 de abril de 2010

Vandalismos comigo mesmo, meia noite de outono

Lua cheia,
Noite clara,
Azul marinho,
Vista rara,
Vento frio
de outono
me traz o tédio,
abandono.

Minhas regras e
suas pernas
não se embolam,
não se cruzam
na minha cama
solidão,
Ilusão.

Suas coxas
me instigam
mesmo hoje
eu as devoro
A tanto tempo
não as vejo,
não as toco,
não as beijo.

Saio louco
Me confundo,
Me destruo,
Reconstruo
Em minha arte
de profanar paredes
Em meu vício
de desintegrar a limpeza

Veja só,
Aqui há nomes
Que só você entende
Me compreende
Me completa
Mais uma vez
Pois os muros
da cidade
contam a história
de nós dois
ou só a minha
Pois a sua
já se foi.

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