segunda-feira, 26 de abril de 2010

Um acaso

Um dia desses, revirando coisas velhas, vivendo sonhos empilhados e empoeirados pelo tempo, achei dois velhos poemas. Um deles, se não me engano é meu primeiro poema (pelo menos que pode ser assim chamado). Não é tão bom mas por uma questão sentimental foi postado.

Algumas últimas palavras

Tento escrever algo esta tarde
Mas o frio não me deixa dizer o que resta
No anel que tu me deste a saudade
Dos braços, os abraços que me tiram as frestas

Os pensamentos frios ou congelados,
As idéias cruas e tristes
Lembram o calor dos teus braços
Lembranças de inverno que insistem.

Por tudo que tu me deste,
Lembro-me muito agora
De tudo que me tiraste,
Me sinto mais vivo agora.

A má lembrança agora voa,
Sinto o frio ir embora,
Lágrimas secas, memórias boas,
Parou de chover lá fora.

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