Eu preciso de folego
De razões para continuar
De novas fronteiras para transpassar
E talvez, de mais tinta na caneta
De mais caos na coração
Preciso de fogo todos os dias
De violência, de rebeldia
José e Maria.
Do corpo de Cristo
Às águas sagradas da pia
Eu preciso acreditar
Mas a vida não é justa
Há quem apanha
Há quem degusta
Há quem mastiga a hóstia e sangra
E sente o gosto de fel da justiça
Dessa fé submissa.
Liberdade, igualdade e fraternidade
Ou a ordem matando a justiça
O progresso matando a verdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário