sábado, 4 de abril de 2009

A cidade (do) "Capital"

Sempre quis um amigo
Ou alguem importante
De pactos divinos
Como irmãos de sangue.
Não fui aceito ou recusado
Aplaudido ou vaiado.
Pela eternidade avante
Com meus irmãos de sangue.
até nos piores lugares
Do inferno de "Capital",
Nessa guerra de porcos
A vitrine do mal.
Malditos senhores
"Donos" desta nação
Como demônios sem alma
E sem coração.
Usando a pátria como decoração
Pintando o quadro da destruição.

Se o passaporte para o céu
For comprar sua redenção
Então eu mesmo rasgo o véu.
Se a entrada do céu
Está nesta construção
Então prefiro ficar longe do céu
Ou até fazer meu caminho para o céu.

Não há amigos reais
Nesse sonho tão completo
Em igrejas se vende a paz
Criam deuses como se fossem animais
Violentando a verdade
Protituindo a liberdade
Dizendo ao povo o que ele gosta de ouvir
Alguém me diga o que preciso ouvir!
Sistema frio e cruel
Que nós mantemos sem saber
Como se ele escrevesse o papel
que nós devemos viver
Mas eu vejo o real...
Da cidade Capital

Envenenados de sangue
Os mosquitos caem derrepente
Como aqueles homens
Embriagados do suor da gente
E é viciados em poder,
Do trabalho não pago
Que vocês vão cair
Com cada centavo.

2 comentários:

  1. Muito bom!! me lembrei dos compositores da ditadura, critivam entre linhas mas com um a clareza única

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  2. Me fez viajar na história, lembrei de vários fatos históricos... e os relacionei com os dias atuais!

    Mudou tão pouco... é que tem muito ainda encoberto!

    Mas... eu continuo acreditando...

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