Tão escuros, porém tão verdadeiros
Como um par de jóias raras,
Brilhantes e inquebráveis
Às vezes confusos, esguios,
Às vezes fiéis , fixos
Sempre intensos!
Me corta o coração vê-los molhados
E eu, que já os vi encharcados...
De dor e de saudade
Também já os vi quentes,
Flamejantes de amor ou de ódio
É um pecado deixa-los fechados
Como uma tempestade
Vêm e invade minha alma
Queimando-a por inteiro
Queimando-me vivo
Quando vai embora
O sol vai junto
Minha mente desliza por aí
Seus olhos já não olham para mim.
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