quinta-feira, 13 de outubro de 2016

treze de outubro

Há uma fronteira final
depois dos vinte e cinco.
uma égide imaginária
que defende os meninos
dos homens que eles se tornaram,
cheios de vícios e
parcos amores e
interesses mesquinhos.
na madrugada que separa
os vinte e poucos dos
vinte e tantos,
os sonhos perdem o sentido,
as bebidas o poder de transformar,
as manhãs o sabor.
uma flor se joga ao vento
já sem perfume
sem nome
num jardim moribundo
contando os dias
para morrer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário