sábado, 27 de outubro de 2012
Sorria e finja a demência
Amanhã vamos todos morrer,
Outra vez,
Lentamente.
Como sempre, morreremos nesse evento bienal
Vítimas da banalidade visceral
Dessa democracia unilateral
Não há representação democrática,
Há sim uma
Democracia representativa
Que não pode me representar
Dança passiva
Peça lasciva
A cada ato nos seduz
A apagar a luz
E caminhar na escuridão da ignorância
E você que percebe?
Viva de aparência
Abdique a própria essência
Sorria e finja a demência
Perdi minha decência
Pela sobrevivencia selvagem
Não faço parte da própria sociedade
Não quero mais ser este personagem.
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